quarta-feira, 12 de junho de 2013

Como arranjar um namoro?

quer namorar_Procure sempre alguém mais ou menos do mesmo nível que você. Um calouro da faculdade que tenta envolver-se com uma veterana de muita popularidade, geralmente, não sabe onde está pisando. Quando você escolhe alguém que está aproximadamente onde você se encontra na questão de namoros e encontros, ambos têm muito o que aprender e poderão crescer juntos com o mínimo possível de dor e embaraço.
Arranje vários(as) amigos(as) antes de começar a namorar. Você precisa saber o que quer dizer ser um amigo, ajudar um amigo e ir ao encontro das necessidades dele. Depois de aprender como ser um verdadeiro amigo, estará preparado para um compromisso com alguém do sexo oposto.
Rapazes, a maioria das moças têm suas próprias ideias acerca de como gostariam que vocês se aproximassem delas para pedi-las em namoro. A moça preferiria que você não se aproximasse e, de repente – bum – a convidasse para sair. Na maioria dos casos, elas prefeririam que você desse alguma atenção primeiro. Cumprimente-a várias vezes e aproxime-se para um rápido bate-papo. Em outras palavras, ela preferiria que você fosse amigo primeiro e preparasse aos poucos o terreno para um convite dessa natureza.
Muitas garotas hoje em dia acham que não há problema nenhum em telefonar para um rapaz, convidando-o para sair. Mas a maioria deles ainda prefere tomar a iniciativa. Apesar de os namoros de hoje não serem tão formais e estruturados como no passado, uma pesquisa realizada pela revista SEVENTEEN revelou que, de 1.005 moças, 64% disseram que jamais convidariam um homem para sair (aproximadamente 71% delas estavam namorando). Apenas 2% convidaram muitas vezes um rapaz para sair. Até mesmo moças de faculdade, que costumam ser mais mais liberais, são tradicionais nesse aspecto. Mais da metade jamais pediu um encontro, e apenas 10% disseram que o fazem de vez em quando.
Garotas agressivas demais, no trato com rapazes, acabam por assustá-los. (Eles já têm mesmo um pouco de medo! E esta é a razão por que alguns deles não saem com garotas. As jovens frequentemente se esquecem de que, cada vez que um rapaz convida alguém para sair, põe sua masculinidade em jogo e corre o risco de ser rejeitado. É doloroso ser rejeitado, e consequentemente, muitos jovens não têm coragem de assumir o risco, a não ser que tenham uma boa razão para crer que a garota vai aceitar.)
Mas, os tempos estão mudando. A moça tem opções, hoje, que não tinha poucos anos atrás. Algumas escolas (nos Estados Unidos e Europa) organizam um “fim de semana do contra” ou um “dia do escravo”, no qual tudo é feito às avessas. As meninas convidam os rapazes, pagam as contas, ajudam-nos a vestirem o casaco, carregam seus livros, abrem a porta do carro para eles, etc. Isso pode ser muito divertido e torna-se uma verdadeira oportunidade para a moça encontrar-se com o rapaz em quem já estava de olho havia algum tempo. Normalmente, porém, quando a garota toma a iniciativa, ela deve ser muito sutil ou encontrar um modo de fazer o rapaz pensar que foi tudo ideia dele.
Mas a moça pode usar alguns meios sutis para mostrar ao rapaz que está interessada nele. Pode sentar-se perto dele, ou na sua frente. Tente pega-lo olhando para você e sorria. Seus olhos podem transmitir muita coisa (cuidado: não exagere!). Ele entenderá a mensagem. Um rapaz estava assentado ao lado de seu melhor amigo e este o cutucava cada vez que a garota em frente olhava para ele!
Se estiver conversando com ele, preste bastante atenção ao que ele diz. Demonstre interesse em Suas palavras. Isto impressiona um homem. Vez por outra, uma pessoa amiga poderá passar, com bons modos, uma informação para o rapaz. Certifique-se de que essa pessoa saiba dar as dicas com tato. Caso contrário, sua situação poderá ficar pior do que quando começou.
Una-se ao mesmo clube ou junte-se às mesmas atividades das quais ele participa. Peça que ele a ajude nos deveres e trabalhos escolares. Planeje uma festinha que inclua, além dos casais, algumas pessoas que não têm namorado, de modo que seus convidados não se sintam constrangidos ao formar pares. Participe de encontros em grupo e vá a lugares onde os jovens costumam encontrar-se – festinhas, eventos e atividades da igreja. Una-se a um grupo de amigos e planeje um piquenique. Convide uns quatro ou cinco rapazes para o evento. (Dica: mantenha sempre um número ímpar de convidados, para evitar o constrangimento de formar pares.)
As mulheres estão mais livres do que nunca para iniciar amizades no processo de encontros. Quando mantidos dentro de padrões equilibrados, isso pode ser saudável. Algumas mulheres querem até ajudar a pagar as despesas nas atividades de um encontro. Mesmo entre os homens muito machistas, isso já deixou de ser tabu. Tanto o homem como a mulher modernos preocupam-se muito pouco as atribuições devidas a cada sexo. No relacionamento de um casal de namorados, é mais importante apoiar um ao outro, do que estar superconsciente das funções que cada sexo deve exercer.  (Escrito por Nancy Van Pelt, no livro “O namoro completo”, da Casa Publicadora Brasileira).

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Seja um crente de oração!

menino_orando
Confesso que a oração é um dos temas que mais me fascina na caminhada cristã. Tenho vários livros sobre o assunto e sempre estou à procura de mais informações sobre a linha de comunicação aberta pelo Criador para ouvir e falar com Seus filhos. Porém, não foi preciso muito tempo para entender que apenas conhecer a visão bíblica ou teológica sobre o assunto não me tornará um crente de oração. Mais do que estudar, é preciso orar. E esse é o desafio!
Sabemos que a oração eficaz é aquela que brota naturalmente. Não está limitada pelo tempo, ocasião ou necessidade. A alma transborda gratidão; o coração suplica, sem máscaras, subterfúgios ou interesses mesquinhos. A linha sempre está liberada, a conexão nunca cai, os créditos nunca acabam.
É preciso criar o hábito de orar. À primeira vista, a recomendação paulina parece assustadora: “Orai sem cessar” (1 Tes 5:17 ARA). Não é uma ordem pesada ou impossível de se cumprir. Pelo contrário! É um prazer! Para isso a mente precisa manter-se conectada o tempo todo, desde o despertar. O primeiro pensamento deve ser direcionado ao Criador. “De manhã ouves, SENHOR, o meu clamor; de manhã te apresento a minha oração e aguardo com esperança” (Sl 5:3 NVI).
Adquiri o hábito de orar nas madrugadas. Como é bom! Isso ajuda a manter uma conexão contínua e constante durante as demais horas do dia. Esse era o segredo de Jesus. Ele “estava em constante oração. O Salvador identificou-Se com nossas necessidades e fraquezas, a ponto de tornar-Se um suplicante, buscando no Pai novos suprimentos de força, a fim de que pudesse sair fortalecido para enfrentar Seus deveres e provações. Ele é nosso exemplo em todas as coisas. É um irmão em nossas fraquezas, pois ‘como nós, em tudo foi tentado’, mas sendo Aquele que nunca pecou, Sua natureza repelia o mal. Ele suportava as lutas e torturas de um mundo cheio de pecado. Sua humanidade fez da oração uma necessidade e um privilégio. Encontrava conforto e alegria na comunhão com o Pai. E se o Salvador da raça humana, o Filho de Deus, sentia a necessidade de oração, quanto mais deveriam frágeis e mortais pecadores sentir a necessidade de constante e fervorosa oração” (Esperança para Viver, p. 82).
Toda grande caminhada começa com o primeiro passo. Assim, é preciso orar. Mesmo que falte a vontade, necessidade ou disposição, mesmo que você tenha a impressão de que a oração não ultrapassa o teto do lugar onde está. Comece dizendo ao Pai que você não sabe orar, que não consegue dizer as palavras que acha serem as corretas. Vá abrindo o coração lentamente, sem pressa. Como escreveu Ellen White: “a oração é abrir do coração a Deus como a um amigo. Não que isso seja necessário para que Deus saiba quem somos, mas para nos habilitar a recebê-Lo. A oração não faz Deus descer até nós, mas eleva-nos a Ele” (idem, p. 82).
(Texto extraído do meu livro “Minha vida de oração”. Para mais informações sobre o livro, clique aqui)

quarta-feira, 5 de junho de 2013

“Nada me afastará do Seu amor”


perseverar_sempre
No Salmo 44 o salmista tenta mostrar que a perseguição e os sofrimentos do povo de Deus não se devem ao quebrantamento do pacto, mas simplesmente ao fato de serem o povo de Deus.
Ser um cristão genuíno já é, em si, uma afronta aos que desprezam a Deus e Seus caminhos. O cristão é muitas vezes chamado de fanático, extremista e antiquado, por não condescender com a transgressão dos princípios divinos.
Como é visto o jovem cristão na universidade, onde todos fumam, bebem e saem com as garotas aos fins de semana? Como é visto o cristão que não pode emitir uma nota fria ou que não pode aceitar suborno? Como é considerado o filho de Deus que por causa de duas horas na sexta-feira à noite, perde um emprego com um salário ótimo?
O mundo em que vivemos não foi programado para os filhos de Deus. Os cristãos andam na contramão da vida. Por amor de Jesus, somos entregues à morte todo dia. Morte dos sonhos, morte de uma carreira profissional, de um vestibular, de um bom negócio, morte de um amor, de um plano muito bonito, enfim, “somos considerados como ovelhas para o matadouro”.
O apóstolo Paulo cita o Salmo 44:22 (“Mas, por amor de Ti, somos entregues à morte continuamente, somos considerados como ovelhas para o matadouro”) no capítulo 8 da epístola aos Romanos, ao falar das tribulações dos filhos de Deus. Paulo pergunta: “Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por Aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 8:35, 37-39).
Gilberto foi expulso de casa quando aceitou a Jesus. Tinha 20 anos na ocasião. Mais que o fato de estar fora do lar, doía a incompreensão dos pais e dos irmãos, sendo que ele tinha vivido uma vida torta, desregrada e cheia de vícios, quando não conhecia a Jesus como seu Salvador. Quando Gilberto foi batizado, a mãe lhe disse: “Preferia que você fosse um viciado em drogas do que um crente”. A partir daí, Gilberto não só perdeu o lar paterno, mas foi perseguido implacavelmente pela família.
Conheci Gilberto num acampamento para jovens e me contou que por causa do sábado, tinha dificuldades para arrumar emprego.
- Você está arrependido de ter aceitado a Jesus? – perguntei-lhe.
- Não, Pastor, Jesus foi o melhor que pode ter acontecido em minha vida. Eu O seguirei, e nada me afastará de Seu amor, não importam os sofrimentos e as dificuldades. Irei com Ele até o fim – disse Gilberto, meneando a cabeça.
Na vida dos que aprendem a andar diariamente com Jesus, não existe mais do que um caminho: Segui-Lo até o fim. (Escrito pelo Pr. Alejandro Bullón)